viernes, 2 de octubre de 2009
Inventar-nos na paixão....
Em cada plena entrega de corpos desejados, sem instantes previstos
Tão só quando o desejo e a ânsia nos aviva este fogo que acende nas nossas entranhas
Sem premissas amar-nos como ninguém o julgue possível, como vento que se torna tormenta
Com mar que se converte em Tsunami, na floresta donde só as arvores são abrigo
No instante mesmo donde o coração se abre a entrega plena
E o desejo se rende sublime ao coquete ar das carícias
Sentir-nos palpitar as entranhas sem medir mãos, nem exuberâncias
Respirar-nos a pele nesses odores de desejos que brotam produzindo-nos alucinações e espasmos
Permitir que nossos instintos ardam na pele e redima em forma de suor que gota a gota deixas cair sobre meu peito
Gota que recorre o caminho desejado y em sorvo tomas dessa mescla moscavada, doce mel de açúcar preto.
Aferrolhar os olhos e vislumbra-nos com a gema dos dedos sem fitares, sem roce
Inventar-nos na paixão, degustar-nos no desejo. Amar-nos na volúpia do indecoro.
en un mismo deseo y un mismo sueño.