O Sol vai alto
... Alçam-se-me as vontades e sinto incentivo e desejo...
Úbere interior em turbulento desvaneio,
roçar a pélvis como fragas ainda estremecidas da noite!
Escuto o vento perscrutando o pensamento
e ouso o timbre da tua voz à distância.
Fonte cristalina em que sacio a sede dos meus devaneios mais incautos.
Enquanto me aproximo, tiras o turbante
na franca aragem onde me declino e te beijo...
Pomo do meu alento, mãos que me tocam com o divino percutar,
rios que fazem fluir em nós as carícias do caminho em direcção ao mar.
Massivo sentir da vida onde ancorado espero que a Montanha e os vales,
me tragam com eles os aromas só teus...
Regozijo do nosso saciar,
Eternos amantes e reincidentes neste descobrindo-nos por completo!
Pomo do meu alento, mãos que me tocam com o divino percutar,
rios que fazem fluir em nós as carícias do caminho em direcção ao mar.
Massivo sentir da vida onde ancorado espero que a Montanha e os vales,
me tragam com eles os aromas só teus...
Regozijo do nosso saciar,
Eternos amantes e reincidentes neste descobrindo-nos por completo!
Autor: Josè Paulo da Costa Ribeiro ®