domingo, 2 de agosto de 2009
Tempo que só a nós pertence
No ar pululam mil mariposas numa viajem apenas diferente
A que por normas e por tempo,
se permite em estampido migrar a terras seguras
Eu entre elas num ir ao encontro do que jamais planejei
Entregue a esse sentir que emerge num tempo de solidão
Encontro de um halo de luz que me mostrou uma forma de ser eu
Sugada pela magia que representa esse estar entre teus braços
Olhando o caminho sem tocar o solo donde ambos de mãos haveremos de caminhar
Céu azul, sem procurar o porque e as razoes, apenas palpitando este sentir que abraço
Sem importar perder o norte e o rumo dessa viajem detida no desejo de estar por sempre
Braços abertos imersos num pais de diques donde une qualquer ponto
Para alem dos medos, dos pensamentos da cordialidade da vida
Só existe uma dimensão infindável numa passagem entre campos que se exploram
Na procura de olhares no horizonte imersos no que ambos sentimos
E o que no tempo só a nos pertence
en un mismo deseo y un mismo sueño.