jueves, 29 de enero de 2009
Como terra humedecida....
Amo-te como amo o cheiro da terra húmida,
essência da tua dermes, aroma que exalas...
Fugaz porque estás distante,
mas precisa como a certeza deste amor.
Nos acordos do vento,
voz sumida pela bruma em que estou embebido.
Enquanto tu brotas dessa existência proeminentes,
pouco a pouco em silente contornos,
vales dourados em relevantes saliências...
Amo-te porque és o raio que me trespassa e enche de ânimo,
magia originando o recobrar na alegria da tua vivência.
Fixado, não exaurido gozo a beleza
desses graciosos movimentos
e me abandono na flutuação dos teus gestos.
Amo-te igual à planície sobranceira ao mar da tua poesia,
onde exalas fragrância da mais perfumada flor.
Não sei se vem das serras, se vem deste oceano que nos separa!,
mas sei estares em mim tatuada na alma!.
Amo-te porque te sei sempre presente
espírito do meu espírito,
gaivota que habitas os meus sonhos.
Carícia e prazer só nosso, ventre da minha adoração,
andar que me desperta os sentidos
quando cruzas o horizonte
concebendo o mais belo quadro onde a minha mão te pinta
em suaves toques de pincel, solta nas colinas da minha paixão!.
Autor: José Paulo da Costa Ribeiro ®
en un mismo deseo y un mismo sueño.