Como aguentar este coração...
Segurar este sentimento que ambos vivemos
desde o primeiro dia?...
Envoltos no latejo deste amor.
Pulsar que só procura teu ombro,
mas que a ironia do meu degredo,
teima em hundir o teu
que batendo de igual forma no seu pulsar,
apenas reclama pela paz que eu lhe roubo
ao não deixar espaço,
Como aguentar este coração,
sempre a ser questionado por minha mente perversa,
momentos onde olvido tua essência,
honestidade e ternura que é constante e permanente...
Jardim que criamos só nosso,
mas que teimo em tragar com atitudes abruptas
e desproporcionadas, arrasando a flor que ao nascer,
me sorri todas as manhãs
e enche os dias de luz e esperança!
deixando meu corpo mergulhado num desmesurado desespero,
catapultando-me à cruel magoa
de dar ao teu o tíbio despertar de uma alba de triste decepção...
Autor: José paulo da Costa Ribeiro ®