sábado, 13 de marzo de 2010
Por amar-nos
Talvez esta noite, como outras tantas noite de luar enchido
Nossas historias se escrevam com a gema dos dedos
Talvez esta noite sobre um céu enrijecido
Navegue com meus dedos teu corpo
Doce poção vertida de dois universos diferentes
Dormir em braços do vento a intempérie sobre teu peito
Ouvindo as pegadas da chuva sobre o telhado
Talvez hoje é o tempo certo dos olhares que trocamos
Para dizermo-nos o quanto nos amamos
Deixar que a mesma agua nos queime os desejos
Entregados na luxúria da noite baixo o luar indiscreto
Desse sentir que me brindas docemente noite trás noite
Emerge entre nós estrelas que titilam, luzeiros e cometas
Numa dança ignotas que se torna cometa desafiando-nos o anseio
Talvez esta noite, como outras tantas noites de luar nu
Aparecemos entrelaçados com os corpos nua
Vestidos de ambição furtando a força das aguas que se encrespam
Nesse ritual eterno que nos professamos por amar-nos
en un mismo deseo y un mismo sueño.