Tema Central de Miradas en el Horizonte....

Vulnerable
Roxette
Composição: Per Gessle

Everywhere I look I see her smile
Her absent-minded eyes
And she has kept me wondering for so long
How this thing could go wrong

It seems to me that we are both the same
Playing the same game
But as darkness falls this true love falls apart
Into a riddle of her heart

She's so vulnerable, like china in my hands
She's so vulnerable, and I don't understand
I could never hurt the one I love
She's all I've got
But she's so vulnerable
Oh so vulnerable

Days like these no one should be alone
No heart should hide away
Her touch is gently conquering my mind
There's nothing words can say

She's colored with all the secrets of my soul
I've whispered all my dreams
But just as nighttime falls this vision falls apart
Into a riddle of her heart, yea

She's so vulnerable, like china in my hands
She's so vulnerable and I don't understand
I could never hurt someone I love
She's all I've got
But she's so vulnerable
Oh so vulnerable.

Don't hide your eyes...

Declinar duma rosa....

Não pretendo saber o que pensas,
Só quero a tua mudes ouvida no declinar duma rosa
sobre meu corpo, recorrendo-me por inteiro.
Só quero as tuas palavras silenciosas que se mesclam
sobre as minhas ânsias de mulher amada y amante mulher.
Só quero ouvir-te mil frases apaixonadas que incendeiem
mais ainda o sentir do que já brota no meu olhar
monossílabos impregnados do sabor doce
que transpira nossa pele em cada entrega.
Não pretendo saber o que pensas
Só quero a tua força feita trovão,
Roces escritos no murmuro dito, pincelado com tuas mãos
Palavras doces e sensíveis que brotem no nosso exalar , no respirar agitado
Carícias que dança oscilantes que penetram e atravessam
Instantes donde o teu sabor seja o suor da minha pele
E o meu o rocio que brota da tua dermes,
Donde o êxtases decifre nossos gemidos numa escala de cores, explosões de luz
Oscilante calor, vozes sussurrantes que nos transmutam
No percorrer das fibras que se crispam estremecendo
Transportando-nos ao universo de mil estarelas raiando no céu.

No instante donde o sentir do Amor

brota como brillo dum olhar extasiado e pleno

Flor que me granjeio em beijar!

Meu coração voa mais alto, minha alma vai em frente,
não consigo parar tanta força vinda das estrelas,

na conquista de meu espaço..
Num toque suave, roço teus cabelos na embriagues da noite,
Na carícia da brisa me entrego, deixo-me declinar de adoração...
dedos sobre a pele deslizando até ás ancas,
lugar que me confesso, transparência, afago de magia!.
Febre que me invade, ao te sentir o fruto...teu mel....Chama rubra!,
fogueira acesa que me consomes de desejo...
Me enleio na brandura da dermes,

onde cada movimento teu me faz levitar
e é embebido em ti entre o esplêndido das tuas pernas

incrustadas no céu da minha imaginação

(aurora -boreal onde me deleito)

beijo-te os pés de deusa e me ascendo a ti!,
grandeza do palpitar rasgando as fronteiras das desmedidas distâncias…
desde uma estrela que nasce, a um toque cálido dos meus lábios,
na flor que me granjeio em beijar!.

-

José Paulo da Costa Ribeiro ®´

´

Um sentir recíproco

.

O meu maior desejo é junto de ti voar nesse azul infinito
que contemplas dia a dia no desejo de acercares nossos palpitantes corações
Quero convergir-me nesse horizonte que vislumbrar no traço certo
De um andar que não recua nesse sentir a força das estrelas
Entregar-me nos teus braços, deixando-me nesse limbo
Sentir teus dedos desgranando meus cabelos baixo um luar eterno
Sentir na minha pele o teu corpo nessa carícia que me envolve copulando.
Ser o linho donde plasmas tua obra abrangendo a policromia da cor
Num entremear difuso, misturando cores, edificando texturas
com a gema de teus dedos, mimosas carícias apetecidas.
Desferias dessa febre que te incendeia e que abrando levemente
Na humidade de minhas fontes que brotam a golfada sobre teu leito
Convergir no teu espaço ancoradouro, donde trespasso minhas entranhas
No ondular dessa Aurora - Boreal donde me reflectes isentarei esse palpitar
Que desencadeamos ao mesmo tempo, num idêntico licencioso

-

María Lasalete Marques ®

Amalgamados numa so silhueta

Quando estas presente mesmo na ausência
E sinto o teu desejo exacerbar sem descanso
Afinco, como serpente seu corpo rastejante
sobre os ramos de um arvore milenário
Ondulante mas com a certeza imperiosa de donde
meus sentidos desejam perpetuar-se.
Prazer de sentir no meu peito nu,
a tua pele que começa a humedecer
no ardor que se incrementa em cada instante
seu suor evocando esse sentir de prazer.
Esse desejo de que meus sentidos se concentrem no labial
que deambulam sobre tua pele
sorvendo todo o teu agridoce que expeles
em cada movimento que se torna violento
no despertar do desejo que se torna prazer.
Magia que desperta sem mediar entre o subtil e o brutal
pois arde o desejar do clímax total.
Amalgamados numa só silhueta que se coaduna num gemido,
instante donde abraçamos o pleno do deleite que ambos nos ofrendamos.

Desejo reticente....

Dormitando sobre meu regaço encontras o prazer da noite
Que acaricias com veemência desmedida, centras-te e sugas de mim o néctar,
flama incendiada que convertes em chama que não consegue calmar
no contacto com a minha pele cálida e de fogo, ávida de teu roce
Minha mão sobre tua cabeça, acariciando-te docemente
Submergindo-te na humidade desse mar que navegas com aprazimento.
Esboçamos na hora, donde a magia se abre qual arco-íris unindo-nos
trás fronteiras, deixando-nos enlaçados nessa brisa que se adestra
pela janela no meu quarto que te aguarda,

numa viaje de gaivotas
em voo desatinante sobre a mar na que rebolamos o desejo.
Meus lábios recorrem teu corpo num desafaimar a sede que por ti sinto.
Olhares desmembrados, entre beijos ardentes, carícias reticentes
em cada linha curva escrevemos com a gemas dos dedos sobre nossos corpos
o nosso poema, no despertar dum começo que a muito iniciou-se
mantemos a chama flamejante abrindo as portas
nas que os puderes declinam, só a espaço para se ser e sentir
o que desejamos seguir sendo e sentindo.
Um Sentir que palpita nos sonhos de nossas fantasias
num ascender da escada donde a entrega é possível.

Senhora dos meus sentidos.....

Acordo com teus lábios no pensamento e te procuro
corpo que me encanta, orvalho onde apaziguo as ânsias.
Névoa da manhã tentando decifrar entre violetas e rosas
a boca que me faz voar nas asas do vento...fantasia louca do teu beijo.
Flor enigmática, íris dos meus olhos...Sumptuosidade que embebido vivo,
fragrância de crisálida vislumbraste e cândida
templo onde habito e me elevo na áurea da tua existência.
Senhora dos meus sentidos indicando o caminho da verdade
A través do portal de luz imaginário
começo do caminho que de mão dada percorremos
na certeza de não estarmos sós neste tempo que se faz sentir.
Onde o chilrear dos pássaros, decorado com o aroma que paira no ar,
e o titilar das aguas no seu percurso formam melodias ao nosso amor…
Cenário paradisíaco encontrando o oscilar dos teus cabelos negros
caídos como cascata mexidas ao vento.
Exalação da consciência, pilar de meu ego eternos vales
donde a bruma levita o eco do meu canto!…

Una hermosa melodia para Ti....

Um murmurar...no Día do Amor...

Um milagre aconteceu

quando o tempo deambulava na minha vida.
Plausível ascendeu neste corpo

onde tudo aconteceu no deleite aprazível da noite!,
aveludada pele silente em que mergulhei...

...mar da minha imensidão,
amago em que me despertaste as ânsias

com tua luz penetrando todo meu espaço.
Chama acesa,convulção deste impulso

cada dia mais activo em nosso seio,
duas forças encontradas na ambiquidade

deste nosso Universo em forma de oceano.
Hoje aqui recostado olhando tua imagem,

ouço as estrelas que me murmuram ao ouvido,!

o quan grandioso é o o desejo que sentes por mim!...
Olho nos teus olhos e nesse olhar de mar imenso,

revejo vasto como o horizonte,
a imensidão deste amor que sinto por ti!.

Um murmuar feito poema ao meu amor

no dia de São Valentim

José Paulo da Costa Ribeiro ®

14 de Febereiro---Dia do Amor Universal.

Por esse sentir que se faz chama,
que se faz motivo sem razoes,
que se faz presença sem ser fabricado
que apenas nasce em cada olhar, em cada coração.
Não conhece de idiomas, raça ou cor , só palpita
Fazendo-nos estremecer.
Derriba muros, tornando-se fragor no silencio.
Fortaleza e mesura.
Por esse sentir que sem dar por ela
Marca presença fazendo-nos sorrir
E ao mesmo tempo arrancando dor.
Más que nos ensina que só ele é a força
Que nos mantém no caminho certo
Junto com quem desejamos construir um horizonte.

Uma flor para dizer que o Amor é a magia
Que com cintiles da luz e pureza ao sentimento
E que nos fraga num só rochedo, fazendo-nos
Uma só essência. FELIZ DIA DO AMOR.
E que cada dia seja sempre o motivo
Para festejar o que sentimos e o que levamos
Na alma e no coração

Num murmurejo.....

Espero por ti deste lado dos sonhos
Donde a magia desperta cada manha a teu lado
Espero por ti no latejar dum peito que se abre
e se descobre para sentir o roce de tuas mãos
Espero por ti na imensidão do sentir
No caminhar deambulando, no voar divagando
Espero por ti neste universo que regozijei para ambos
E que em cada alvorada vejo o despontar
dum verbo que se faz carne, num abraço que se faz verdade
Neste sentir que em duas palavras murmurejo TE AMO

Crisálida.....

Sou um Ser tão real, como real são os teus sonhos
Abrangida na magia duma vida que enlaça dia a dia
Um ser e estar no caminho certo, pois eu assim o decidi
Sou essa fada de encanto, nos teus sonhos silentes
A magia que desperta o sol em cada manha
a promessa encontrada de ter sua gema premiada
Sou para si esse halo de luz que entreve pela janela semiaberta
Num horizonte que desejas trespassar para me tomar em teus braços
Como singela donzela recreando um conto de fadas
cardado de luxúria y desejo ardente sem chama nesse corpo de homem
que pulula nos sonhos e na incensa realidade de mil aromas
que desprendo na dermes como murmurejo certo do prazer de te possuir
Sou esse ser tão real, como real são teus sonhos
como real será o caminho a percorrer antes de chegar
A nascente viva e latejante dum sentir que nos envolve
No encantamento que transmuta as adversidades em conquistas.
Sou o vento que ondula o cortinado,
e o ar frio que arrepia seu corpo nu
Os lençóis que o envolvem e acariciam.
Sou o brilho que irradia uma gota de orvalho
A borboleta que pulula a procura de mel, o horizonte ocre
Dum enleardes a beira mar, repleto de misticismo.
Crisálida que mutua no seu ser cândido de menina mulher.

]]

Soy un ser tan real como tus sueños son reales

Abrigado en la magia de una vida que nos enlaza día a día.

Un ser y estar en el camino cierto, pues Yo así lo he decidido.

Soy esa hada de encanto, en tus sueños silentes

La magia que despierta el sol cada mañana

la promesa de haber encontrado su gema premiada
Soy para ti ese halo de luz que se muestra a través de la ventana semiabierta.

En un horizonte que deseas traspasar para tomarme en tus brazos.
Como simple doncella para recrear un cuento de hadas

cardado de la lujuria y el deseo ardiente sin llamas

en ese cuerpo de hombre que pulula en los sueños y en la realidad

en incesa de mil aromas que desprendo de la dermis

como un murmullo de placer por poseerte

Soy ese ser tan real como lo son tus sueños

como real es el camino a recorrer antes de llegar
A la naciente viva y palpitante de un sentir que nos envuelve

En el encantamiento que transmuta las adversidades en conquistas.

Soy el viento que agita la cortina, y el aire frío a eriza tu cuerpo desnudo

Las sabanas que te envuelven y la acarician.

soy el brillo que irradia una gota de rocío

La mariposa que pulula en busca de la miel,

el horizonte ocre en un enlardes del mar, lleno de misticismo.

Crisálida que muta en su ser candido de niña y mujer.

Escrito y traducido por:

María Lasalete Marques ®

Senhora de minha luz!

Sinto o teu espírito a divagar nas asas do pensamento
e é então no conforto da tua cálida silhueta de ninfa deitada
sobre o linho deste nosso leito, olho-te sereno em teu merecido descanso...
E o ciclo deste amor se repete convergindo neste tempo que se tornou presente!.
Omnipresentes são nossas almas que teimam em se fundir, para dar lugar à rosa...
Menina dos meus olhos que resides em mim, milhares de estrelas te contemplam,
Guardiã do meu espaço celeste, tutora deste corpo que te pertence, senhora da minha luz!.
Olho-te sereno na êxtase desta tua imagem de cristal transparente adornando teu dormitar,
És a águia sobrevoando o céu da minha alma, vento que percorre as florestas da minha existência,
carícia roçando-me a face entre a distância que nos separa.
Olho-te na antevisão de alguém que, ao expressar seu sorriso,
me faz ver o quanto profundo é nosso universo de sonho e fantasia...
Oceano onde me banho na pureza que me oferendes,
anjo da boa sorte...te amo!.

Autor: José Paulo da Costa Ribeiro ®

Feliz Cumpleaños.....

No olvidaria esta fecha y por ello.... aqui algo para Tí.

Feliz CUMPLEAÑOS

JOSE PAULO DA COSTA

Flor airosa, arco-íris dos meus olhos!.

Lírio purpúrea
Arco-íris fulgente contornando o horizonte onde me sento.
Lírio purpúrea, divino...Vénus visão do meu destino!.
Passas flor airosa, graciosidade do meu encanto...
Todo o lírio se abrirá quando essa luz clara, olhar meigo,
(eu dormindo sobre teu seio)sintamos o nimbo de prata,
a intimidade ardente que nos vai dentro!.
Dá-me o vasto mundo que se abre em teu sorriso,
para nas asas do imaginário rasgar o céu que nos cobre...
voar ao teu encontro, meu céu aberto...lírio da Primavera dos sentidos
Sonho-te impelido pelo vento da tua incendiada chama, incentivo no brilho,
olhos inocentes...meu mar de finas ondas, casta sereia dragando-me com teu olhar...
Que chovam hinos de glória no arco-íris deste jardim suspenso,
estrela indicando-me o caminho estando eu aqui sentado.
Quero ser o teu corcel, percorrer as regiões sagradas só por nós conhecidas!,
galopar guiado por teu olhar...Foco interior que me faz vacilar...
Deusa branca surgida das trevas rompendo com sua espada de luz,
as correntes da minha solidão neste quarto outrora austero...
No sonho, humedeces o meu pranto nas crinas ao vento,
raio fugaz que em cada Primavera me mostra o lírio que se abre
no rocio de tuas noites húmidas e orvalhadas de desejo!
Flor airosa, arco-íris dos meus olhos!.

Autor: José Paulo Da Costa Ribeiro.

Eu Amo Você....

Nessa solidão de uma alcova donde tua ausência deambula
Entre o desejo que explode transmutando-se
no vento que me chega como fresca névoa nocturna
Envolvendo-me cada poro, sorvendo cada gota de suor
Que o desejo expele no afogo que arde na minha dermes.
Sinto tacitas as tuas carícias percorrendo-me e minha mão
Decifrando-te o caminho que descende lentamente
adágios que converges neste corpo que te espera
Recobrindo-me de teus sonhos, mil estrelas fulgurantes,
Doce magia que titila por ela só cheia de vida
Nesse voo que ambos recreamos na dança sublime, donde
Oscilantes linhas amarrotam os lençóis de linho, bordados
com o sentir ressurgidos que emerge depois de tantos medos y fantasmas.
És o desfolhar dos rosais que arrecadas em pétalas para me cobrir
Intáctil espera que torna eterno o almejo de sorver da flor aberta todo seu néctar
Sentir teu palpitante extasiar em cada loucura solitária
Sucumbir as tuas tacitas carícias noctâmbulas o murmuro deste sentir
Que te grita Eu amo você.

Déjame abrazar tu cuerpo.....

Mis ansias afloran cada vez que te siento mi misma piel
Cada vez que alongas tus manos para perfilar mi cuerpo de mujer
Que palpita y estremece ante tus besos y el rocío fresco
Que invade nuestra alcoba, como el humo que emerge
Mientras el incienso arde y nuestros cuerpos convergen
Eres el galope que agita mi corazón en cada latido
El eco de cada gemido que brota ante tu presencia
Déjame abrazar tu cuerpo, dejarme perdurar en el eternamente
En un beso ampliar el estremecer de mil noches vividas
Dualidades en un inicio y un final de esa llama que no se extingue
que consume la dureza de una vela que permanece
encendida mientras nuestros cuerpos gimen de placer.
Cuerpos que estremecen como si conjurara sus fantasmas
Dejando solo nuestras almas emerger en esa entrega plena.

No vento meu Sussurro...

Quando sintas descender o sol para além do horizonte
o vento envolver-te docemente eriçando-te a pele.
Sentires o murmurejo do vento entres a folhagens da árvores
E avistares o planejar das asas de uma gaivota distante
Não perguntes se é real ou não o que sentes nesse instante.
Nem se os sonhos ansiados são o nosso presente incrédulo
Fecha levemente teus olhos e deixa que seja o tacto do teu corpo
sentido visual que te rumoreje que é o meu corpo descarnado
Que chega a ti como a mais deleitosa meiguice
Desprendendo do infinito as estrelas numa corrida fugaz
Para encher de luz a tuas noites solitárias
donde urgido ao travesseiro intentas defrontar-me
Luzes que como pirilampos aclaram os medos
Luxúria que faz-te abraçar o lume das brasas que meu corpo acende
O suor feito orvalho que expele a tua pele comprazida
Sou essa bruma que envolve teu leito e se lega sobre ti.
Aroma que antevês sem saber de donde brota.
Não perguntes, só fecha levemente teus olhos
e deixa que seja o tacto do teu corpo
O sentido visual que te rumoreje que é o meu corpo descarnado
Que chega a ti para fazer-te sentir o que jamais alguém permitiu-te descobrir,
Que és a força e a razão pela qual um coração distante por ti lateja
Deixando no vento meu sussurro, deste Amor que te pertence.

Em ti o meu melhor poema ...

Quero escrever em ti o meu melhor poema de Amor
Decifrar o que não se pode ler a olho nu
E predizer junto a ti o que em murmuro gritamos
no limiar dos sonhos ansiados
na cima das cúspides da idealidade a teu lado
Deixar nos teu lábios o doce mel dos meus
E sentir-te estremecer nos meus braços
Nesse abraço que tanto anelas perpetuar

Eternizar o caminho a recorrer
De mãos dadas a esse horizonte
Sulcar na tua dermes o mar em ondulante vagas
Sobre tuas ancas, meu corpo ancorado
minhas mãos acariciando-te o peito
Teus dedos alongando meus cabelos soltos
descobrindo-me os seios que evidenciam o desejo
Por sentir as carícias suaves da tua língua
Olhares que se aliciam fazendo-me aluir sobre ti
E como cascatas rosar teu peito, no instante
donde num beijo entrego-te meu respiro.

Quero compor junto a ti a melodia de mil gemidos
Fazer tremer o céu que nos cobre y sentir mil estrelas
Cobrir-nos a pele em forma de gotas de suor
Ante o calor que nos faz transpirar de prazer
Recolocar-nos de mil formas sem desenrolar esse abraço
Que nos abalroa no prazer de nos sentir palpitar

Abraça-me forte ....

Abraça-me forte quando estás na minha presença,
para que sinta a paixão desse olhar de desejo...olhos que não mentem!.
Quero subir ás colinas de mão dada, sentir o vento...
a partir dos ermos da nossa cumplicidade ouvir tua voz.

Abraça-me forte quando te abraço, radiante insinuação,
leva-me a teus jardins, flores e encantos,
onde a Lua nasce e rompe a treva no firmamento...
E tu desces formosa sobre meu pranto!.

Abraça-me num abraço eterno, faz-me sentir a melodia de não estarmos sós...
Percorramos nossas regiões sagradas onde a expressão se faz murmúrio,
num amanhecer ávido onde absorvo o orvalho das tuas pétalas
pousando minha boca em beijo de seiva...no teu reflexo ao luar

Abraça-me e cobre-me com o néctar da tua essência,
deixa minha mão compassiva percorrer teus vales balsâmicos...
divagação através da noite, preludio onde a aurora trás o aroma a jasmim,
profundo jardim...botânica dos meus sentidos!.

Abraça-me como só tu sabes fazer...me lembra do tempo em que te conheci,
onde um céu azul envolvente se abriu na glória desse olhar,
irradiante quanto terno, lábios lineares, amor perfeito.
Diva sorriso de Sol abraça-me forte com teus raios de luz...
faz-me sonhar a teu lado neste jardim sobranceiro ao mar.

Autor: José Paulo da Costa Ribeiro ®