Dizem que em noites escuras, carentes de luar,
uns olhos nos avistam, convertendo-se em rumo
que nos indicam o caminho a seguir.
Em noites donde a magia ronda silente teu mundo,
e os silêncios se apresentam em forma de tristezas,
quero que sejam meus olhos os que em esvoaço
se dirijam a ti para serem o clarão
que te indiquem a minha presença.
Silente no físico real, mas mais presente
que esse mesmo ar que respiras,
que te circunda o corpo e a alma.
Não sei de tristeza,
pois ate nelas antevejo a cor do arco íris
que da luz a minha vida,
não mensuro o tempo na vacuidade do teu Ser y estar,
mas sim na certeza de que pronto seremos dois
nesse espaço presente, nesse sitio que hoje contemplas ausente.