domingo, 16 de agosto de 2009

Tempo etéreo

Não sei se o tempo, se torna nessa chaves que abre caminhos novos,
Mas sim sei que o desejo é imenso de ver amanhecer cada dia
De carregar nas malas sonhos,
que se vão alcançando em cada ser e estar de intervalos a extrair.
Desperta de um Inverno que se reteve por longa data.
Vidas que como jardins, vamos enfeitando, cuidando, podando até repousar
Frente as lembranças que revemos em cada fragmento
que plasmamos na retina das nossas memoria.
Não sei se o tempo, se torna a passagem que se abre com o simples desejo
Ou se precisamos de arrepanhar as mangas e enfrentar-nos uma vez mais ao Mundo
Desde o alto não sempre vemos o que a visão mostra desde o solo,
Dois horizontes num mar de nuvens que só conseguimos desmembrar
Fixando cada pincel de imagem que sobrepomos no que julgamos ser real.
Formas livres suspensas nesse espaço, donde o homem é intruso.
Não sei do amanha, pois ele somente existe no mundo da nossa irrealidade.
O tempo se mede de uma maneira diferente, mingua e acelera as manilhas dos relógios.
Tempo que me permito abrir sem temor a trespassar, explorar horizontes num começar os leves traços de um quadro assinado tão só por mim
Dos miradas unidas en un sólo espacio..
en un mismo deseo y un mismo sueño.
María Lasalete Marques ®
José Paulo da Costa Ribeiro ®

Una vida.....



Una vida sin caminos programados, sólo un camino que se
desea vivir desde la esencia misma de la vida.
Un vivir sumergida en la magía de todo aquello que verdaderamente importa.

María Lasalete Marques ®