domingo, 28 de junio de 2009

Como brisa salgada....


Argumento sobre um acentuado céu azul
desapontante através da neblina,
Ligeira brisa salgada vinda do mar,
indolência e vontade de me deixar diluir.
Com as mãos abertas,
afagar teu peito sem contemplações nem pudor...
Mas também desnudando-te
como um menino que desfruta o seu brinquedo!.
Beirar em tuas surpreendentes superfícies,
beneficência e regalo carregado de erótico,
porque sou teu sedutor e amante,
aqui me tens debruçado na amurada deste envolvente presente,
acariciando-te os pontos mais sensíveis.
Espaço físico e desígnio do tempo sem breves momentos,
mas sim na complacência do penetrante ritual
em lúcido devaneio de um beijo demorado,
dedos contornando teus seios endurecidos
pela preeminência do desejo assolador que te invade...
No distante horizonte de nossos olhos,
o fogo que avança, paixão irreverente num bafo ardente,
Destapando o manto deixando o Universo
à mercê de dois corpos famintos na noite que começa!

Autor: José Paulo da Costa Ribeiro

Resplandores....



Abrazados bajo el resplandor de la luna,
en medio de un bosque
Repleto de sueños, una manta en medio de la nada
La hoguera encendida por nuestros cuerpos,
las estrellas que como faroles
Alumbran nuestra pasión encienden la lujuria
y tus manos recorriéndome la piel
Libertando este caudal de sensaciones
que despiertan entre tus brazos
Contornas la silueta de mis senos endurecidos,
la piel muestra la magia que vas impregnando en mi,
en cada estremecer,
arrullados en cada gemido que del silencio arrancamos.
Esculpes con tu boca mis brechas abiertas,
humedecidas por las aguas de mi río
Me atrapas con tus manos ciñéndome a tu cuerpo,
absorbo tu saliva te regalo la mía.
Tu piel alimenta mi famélica sed de deseo,
en mi redescubres la furia del estallar de cometas

martes, 23 de junio de 2009

Inmersos na agua.....


Uhmmm. Gostas de mim qual do jeito que sou
E eu adoro ser mulher ardente que desperte
tua sensualidade e os desejos felinos
Ser a rameira na cama que se desprende de seu trajar de senhora
Para ser a irreverente que te faz gritar de prazer
Sentir teus gemidos, suspiros, ressoados.
Deleitar-nos das nossas bocas pastosas de noites ardentes.
Minha carne a procura da tua, abrindo a cancela para te sentir dentro
Humedecidos por dentro, desprendendo labaredas para te fundir na minha pele
Tomando em minhas mãos da razão da loucura, acariciar docemente
o recheio de minha greta desejosa de o sentir palpitar na escuridão
Uhmmm… Como dizer que não a este desejo que vai impugnando
No galopar de minhas ancas sobre teu corpo, nesse movimento
Oscilante, donde a humidade brota na calma e na fúria
Sentir teu peito aderido nas minhas costas, enquanto tuas mãos
Envolvem os meus seios, e tua boca deixa marcas de beijo no meu pescoço.
Minhas pernas contornam teu pescoço quando no leito me inclinas
Envolvendo-te por inteiro, mãos que acariciam teu peito
Tomando teu rosto, descendendo-te docemente
Sentindo teu bafo quente no meu ventre, enquanto minhas costas se arqueiam
Oferendando-te a rosa que se abre, para que tomes o doce néctar
Que sem pudor se doa nesse verbo donde Tu e Eu somos Amantes.

Sou tua baixo o luar.....


Baixo o luar naquela praia donde um dia nos prometemos amar
Sôfrega de amor, desperto no silêncio da noite, e meu corpo se aproxima ao teu
Nesse ritual delicio o teu acordar, envolvendo-me nos teus braços
Sentir o teu estridente palpitar banhar meu corpo de luz
Nas aguas que nos brotam desde as entranhas.
Luz da noite de prata fina qual filigrana vai tecendo a meadas de fios
Que se entrelaçam com doçura nos meus cabelos, cabeleira longa y preta
De com arte vais colocando sobre meus seios imersos numa dimensão ignota
Noite no leito vivências de um contínuo redescobrir.
Hoje candura, intenso, platónico, apaixonadas, arrolhados pelas assas duma Vénus
Que adverte silenciosa o brinde degustado da nossa paixão.
O fluir que se compenetra nessas sensações gustativas e olfactivas
Que se adoçam no que visualmente contemplamos e na pele sentimos
Ávido de sensações convertendo-nos em gourmands da nossa esquisita entrega.
Baixo o luar naquela praia deixa-me ser o ardor da tua pele que desperte a erupção do teu vulcão que erguido esta preste a arremessar no leito seu magma.
Sentir esse magma correr nas minhas ladeiras, atingindo meu manancial.
Nua ante ti, um gemido que brota ao te sentir, a procura do ar que me encha o alento
Sentindo no murmúrio do vento o eco de um te amo, de um desejo
Que se torna beijo ardente no beber da nossa saliva.

Preciso de Ti....


Não sei mais se a solidão existe,
Nem mesmo fazendo contas matemáticas
chego a alguma conclusão.
Aperta-me amor,
tira-me este silencio dentro de mim.
Quero assentar esta historia,
preciso estar dentro de ti
Autor: José Paulo da Costa Ribeiro

Mi cuerpo acalorado....



Desnudo mi alma en cada letra que convierto en frase de amor que te ofrendo
Desnudo mi alma dejando en la arena las huellas de mi paso
Alma convertida en pétalos de rosa con las que cubres nuestro lecho
Jardín de tulipanes, aroma de azucenas, tersa piel que recorre tus manos
Mujer que vaga inquieta entre las olas del mar
deseos que como espuma blanca sobre tu piel despliego
gemidos que ruges, cuando estas sobre mis caderas
penetrando dulcemente mi grieta, con la suavidad del aliento
viento que me devora silente, omiso, hecho fuerza de cielo abierto
desnudo mi alma para sentirme arropada `por tus manos
piel de mujer incendiada de deseo, mi pecho contra el tuyo
en un abrazo intenso, penetrado, humedecido.
Miradas que dicen mas que las palabras silenciadas por la ambrosía
Manos entrelazadas en el redescubrir del deseo escrito en nuestra piel
Como laberintos que tratamos de descifrar a ciegas
meramente con el tanteo de la yema de nuestros dedos.
Siente este amor que me devora el alma por ti,
en el roce de tus manos calientes en mi cuerpo acalorado.

En el pulular de tu sentir....


Como el despertar del alborada
Aledaño a ese horizonte de plata
Dónde me conviertes en la esencia de amor en tu Ser
Como las aves que graznan entre el prado verde
Soy el susurro que alimenta tu alma
Soy en el viento la presencia que llena mis ausencias
Aroma en cada frase que te hace evocar mi perfume de mujer
robándote un suspiro que expande tu pecho
soy ese mar tenaz que piensas hecha fuerza en tus sueños
somos letras que se amontonan en el escribir de nuestra historia
cuerpo y piel, alma y sentimientos que vibran en segundos
y el sentir una lagrima recorriendo mis mejillas cuando
mi cuerpo se rinde en el deseo luego de un orgasmos

Rosas ...a minha espera.

Hoje a minha espera com uma rosa vermelha
Um olhar desejoso luxúria no brilho de teu olhar
Boca que se entreabre sigilosamente
Tua língua acendendo meus desejos
Tuas mãos nas minhas redondezes,
cheiro que brota da humidade
que aflora ante a vontade
de sentir em mi, teu corpo palpitar.
Acendes um cigarro e fixas teus olhos no meu corpo
Que estremece uma vez mais por te sentir nele
Como se meu corpo de um linho se tratasse
Teu pincel da cor a minha pele,
Como óleo arroja deliciosamente
Minha pele arrepiada, plácida
Vou-te sentindo deslizar de meus seios ao meu ventre
Para te sentir nas minhas entranhas apaziguar
Tua sede de tomar de mim o néctar doce que se expele
Boca que adoro não só nas nascentes mas que me seduz
Em cada beijo doce enquanto urgia-mos por amar-nos
Notas duma melodia a piano, luz ténue de velas acesas
Um incenso que arde subtilmente, enquanto nossa cama já sem lençóis
Cobre nosso oscilar fundindo-nos num só instante
Gemidos que luxúrias despertam, ânsias loucas que rasgam
A mansedumbre convertido en feras
Explorando cada espaço de nossos
corpos penetrando-nos sem pudor.

sábado, 20 de junio de 2009

jueves, 18 de junio de 2009

Só faltas Tu....


Não são precisas muitas palavras,
sei que podes intuir o que hoje pretendo de ti
Falta só tua parecença
e o aroma de coco e canela, que sabes que me fascina
Quando nossos corpos convirjam
beija-me com a delicadeza do amanhecer
Que o sol seja o mesmo,
no levante ao rasgar a noite
e o que aqueça nossos corpos num ardente abraço
Quero desenhar teu corpo
não com paletas de cores, más sim com a gema de meus dedos
Contornar o teu ondular
cingindo o meu corpo ao teu,
como onda do mar na areia
Viver intensamente nossas madrugadas descobertas,
entre abraços derramando-nos
A fúria por amar-nos
cheios da ressaca do licor da nossa essência
Calmar esta voracidade de possuir-nos
numa calma apaziguadora como remanso depois duma tormenta.

martes, 16 de junio de 2009

Sortilégio meu!




Detenho-me na arriba sobranceira ao mar,
vindo de longa jornada e de rosto esperançado,
no peito o fogo que alastra
e no coração a luz que meus olhos lhe transmitem
dessa força pujante!.
Penso-te sobre o horizonte
e todo eu estremeço ao recordar a lucidez da tua imagem
surgida daquele maravilhoso mês de Outubro,
com tua Lua de prata suspensa nas mãos,
iluminando as noites da mais linda fantasia...
O que então era pequeno,
lhe deste a dimensão do seu próprio Universo.
Universo teu e meu,
no transbordar das emoções...
mar imenso onde dois corações palpitam em salitres desejos,
doces aromas...
proeminência elevando-me ao espaço
mirando em profundidade a rosa da minha vida!,
brote dourados em céu prateado roçando a crista das ondas...
És a magnificência e madrepérola dos meus sonhos,
eterna magia que fecundaste meu âmago.
Detenho-me na arriba
esboçando um suspiro sentindo-te tão perto e tão longe.
Ouço teu canto de sereia,
na harmoniosa melodia das vagas,
trazido pelo vento em jeito de brisa suave.
Na pele a percepção da tua proximidade,
acariciando meu corpo que te espera ávido
no vasto tempo que se avizinha.
Assim imploro ao meu encanto,
a lava que flutua e faz brotar a Primavera,
neste Outono onde meu sorver,
se tornou constante e...tu o oráculo do meu destino!.

Autor: Josè Paulo da Costa Ribeiro ®

domingo, 14 de junio de 2009

Passados que destroiem....

azul Pictures, Images and PhotosAlineación al centro


Distante no espaço, na solidão de seu mundo, uma rosa abandonada ao tempo
Recolhida, silente e temerosa, ousou viver um novo sonho, num jardim distante
Vulnerável as feridas, pois no seu jardim sofreu as podas sem dó.
Depois dum Inverno, crescido de coragem,
abriu-se caminho no lodaçal para de novo retornar.
Seus primeiros botões ao céu ofereceu,
magoas passadas já não presente, faziam que seus verdes brilharam
Cheios de resplendor e esperança.
Sem ser a mais bela rosa do jardim,
sentia que a sua beleza interior fosse motivo de valor
Rosa que sem mistura se abria cheia de cor,
impregnada em subtil aroma
Vulnerável aos sons dos bulícios dos quais sempre se afastou.
Negada a ser uma mais, das rosas que se mostram quais únicas e sem essência
De mãos em mãos oferecidas
esquecidas usadas somente para abrilhantar uma ocasião.
Na sua inocência crescida
no seu pouco rodar pelo tempo, quis pertencer somente
A um jardim, ser tomada dia a dia por um só jardineiro.
Más mesmo no seu desejo de ter mais do que alma,
via a vida que não para, acelerada no tempo
Apesar de recusar ser como as demais,
rosa rara que se mantinha impoluta a sua genética.
Permitiu ser tomada de raiz,
por aquele que julgou ter visto nela a sua candura
A sua alma, a sua beleza interior.
A suas pétalas cor de arco-íris
Foi transplantada com carinho,
e nesse trato abraçou a terra donde seu anjo a colocara
Nunca se precatou que num solo diferente
sua folhagem jamais seriam entendida
No tempo distante do seu espaço a solidão foi abrindo brecha,
foi mitigando seu encanto, foram entristecendo suas pétalas.
E o que julgou ser tratada com amor,
tornou-se de pronto em estacas que dirigiam o seu crescer.
Rosa vulnerada na sua condição de ser,
deixou de ter forças para seguir lutando
Distante no espaço, na solidão de seu mundo,
uma rosa abandonada ao tempo
Na inclemência do Inverno, fechou-se no abraço da terra que a nutre
Na espera de uma primavera que a faça desabrochar novamente
num jardim donde os raios de sol
dêm novamente as suas pétalas a cor da esperança
do amor no que sempre acreditou.

lunes, 8 de junio de 2009

Caminhos que levam ao mar



O Sol vai alto
... Alçam-se-me as vontades e sinto incentivo e desejo...
Úbere interior em turbulento desvaneio,
roçar a pélvis como fragas ainda estremecidas da noite!
Escuto o vento perscrutando o pensamento
e ouso o timbre da tua voz à distância.
Fonte cristalina em que sacio a sede dos meus devaneios mais incautos.
Enquanto me aproximo, tiras o turbante
na franca aragem onde me declino e te beijo...
Pomo do meu alento, mãos que me tocam com o divino percutar,
rios que fazem fluir em nós as carícias do caminho em direcção ao mar.
Massivo sentir da vida onde ancorado espero que a Montanha e os vales,
me tragam com eles os aromas só teus...
Regozijo do nosso saciar,
Eternos amantes e reincidentes neste descobrindo-nos por completo!
Autor: Josè Paulo da Costa Ribeiro ®

Caprichos nocturnos...


Nem o canto das aves me tranquiliza ao anoitecer
e minha ânsia se confunde com as folhas
que se agitam nas noites misteriosas que começam
na solidão dos generosos em brotante contorção.
Estrelas que surgem no eclipse de um corpo celeste em mutação constante...
Grãos em relógio de areia, abordar da luz no escorrer dos amantes.
Anjos e demónios, insaciados na noite,
jogos cruzados onde o gemido quer falar,
absorver dos peitos da luz,
alguém que não se cansa de dar.
Fome devoradora que eles lhe tomam...
Cascatas se despenham em serpenteante vacilar,
sem pudor dá-se a extracção do calor e do brilho,
onde o roubado é mais deleitoso que a insatisfação do aceite.
O arco-íris é artificial e as trevas em condomínios reais!. ..
.Assim ouso o canto dos pássaros e a chuva que não cai...
Meus lábios estão secos...terão talvez sede desse tácito nocturno?...
.
Autor: Josè Paulo da Costa Ribeiro ®

domingo, 7 de junio de 2009

Vivendo a vida....











Quando imaginas quem sou e o como sou
Mais além do que as pessoas possam ver e conhecer
Posso dizer que nunca me hás de encontrar no barulho dos dias
Nem nos lugares donde as pessoas deambulam no seu quotidiano.
Nas lojas a procura de minudências sem valor,
que não alimentam a essência.
Quando viajo a terra das minhas raízes, vou cheirando nos caminhos de pedra
A humidade das manhas, que gosto de percorrer
Adoro ir a minha praia sentir a maresia no rosto, e esse cheiro que me eleva
Sentar-me entre as gaivotas nos dias soleados silenciosos de ruído y de gente
Sentir o frescor dos pinhais, o remanso das aguas o ar puro refrescante
As gotas de orvalho nas folhas das árvores que se mantém erectas ao céu azul
Duma cidade banhada pelo Douro, suores dum povo que salta ao mar na faina.
Contemplar o sol a espreitar entre os ramos despidos dos Outonos
As dunas de sal que despontam a céu limpo prontas para alimentar a vida
O bater das asas das gaivotas que se mantêm no remanso do vento
Essa lua imensa com semblante de mulher apaixonada que da luz
As noites de prelúdios nas sombras que projecta na parede
De dois corpos entregados ao amor.
O olhar daqueles que sentados em repouso, conversam dos tempos algo sem memorias.
Sentir a energia que palpita em cada nascer de um novo dia….
Alguém que em onze palavras pode dizer
“Vivo a Vida com a intensidade de ser parte deste mundo.”

Nesse caminho.


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Neste mundo compartido, em ocasiões as palavras trepam minha mente
E corre em mim o impulso de tomar uma caneta
e transcrever cada palavra que late na minha cabeça
Dita somente por este coração que palpita por ti,
pele que deseja a tua cercania e morre por sentir-te latejar nela.
Quando revejo o nosso caminho percorrido sinto que as arvores falam de ti em murmúrio
Que o rouxinol e as gaivotas entoam uma melodia doce que fala sobre nós
Os cantos dos pássaros enchem o silencio donde tu e eu contemplamos o infinito
Sobre a relva humedecida de rocio, neste bosque que contemplamos de mão dada.
E sinto dor, quando nas duvidas não escutas o que a grito te digo em cada dia
Sossega tua alma, e escuta esse coração que conversa o mesmo idioma que o meu
Deixa-te sómente voar a meu lado num infinito azul
Eternizar no espaço o que hoje uma vez mais deixo nestas letras
Minha verdade eterna o desejo de ser em ti
O fogo que arde na eternidade, o começo e o fim de um tempo
Passado que só significa um percurso concluído
Um presente que ambos iniciamos.

Converger em nossos corpos...uma só razão.



Neste desejar-te intenso que me nubla a senso e as razoes
Sinto estremecer sem frio no roce de teu amor, ao leve toque de tuas mãos
E pressinto teus desejos no leve aroma do teu alento.
E nesta distante ausência que se acarta no tempo
Sinto a inquietude das horas que ainda vejo longínquas…
Minha loucura adormece em cada beijo teu
e meu desejo se converte para ti em eterna entrega
Em oráculo que vamos decifrando lentamente
No olhar desassossegado dos desejos,
nas carícias, no sorrir comprazidos.
No perto ou distante só uma ração converge em nossos corpos
O desejo ardente desta paixão que arde sem fogo que incendeie
Mas neste amar pleno é flama perpetua.
Olhares da alma, embelezados num coração expandido que se abraça
Ração silenciada, gemidos feito murmuro assim como um beijo subtil, doce, húmido
Estas letras são uma forma de te dizer TE AMO

Sei do que gostas....




Beija-me as mãos, Amor, devagarinho...
Como se os dois nascessemos irmãos,
Aves cantando, ao sol, no mesmo ninho...

Beija-mas bem!... Que fantasia louca
Guardar assim, fechados, nestas mãos,
Os beijos que sonhei pra minha boca!

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
E me prendesses todo nos teus braços...
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d’açucenas!

Florbela Espanca

Hoje nos invade o deseo....


Hoje, foram leves letras que esboçam no céu azul lá no longe
Sonhar estar sobre ti , olhando teus olhos mergulhando no teu olhar.
Nesse olhar sensual que me estremece e humedece a boca
Imaginar que baixo esse imperante luar vais despindo-me, pouco a pouco
Deitada de costas no leito que armaste para mim debaixo das estrelas
Aberta como essa rosa que me oferendas, preste a desabrochar aos teus encantos
No instante donde ambos acalentamo-nos,
ardemos de paixão e como feras vamos devorando-nos
Tuas mãos atroam no decorrer de cada curva que roças com a gema de teus dedos
Envolvendo-me por inteiro dos teus desejos,
meu ventre implorando porque tua boca nele descenda
Y tomes de meus rios suas correntes que se abrem sem fatiga.
Perdidos na loucura de amar-nos embalados das ondas quentes de um mar ao anoitecer.
Mãos erguidas, dedos entrecruzados, pele que se conjuga num mesmo tempo e desejo.
Magia envolvente de possuir-nos sem pudores nem receios. Num lugar donde o esvoaçar do prazer seja mais que letras, palavras que tremulam.

viernes, 5 de junio de 2009

Mis eternos pensamientos....

Amor Eterno Pictures, Images and Photos



Sólo logramos decir que Amamos plenamente,
cuando silenciamos la razón y dejamos que el corazón murmulle
sus sentimientos.


Cuando tratamos una y otra vez de arrancarnos de la mente
lo que del corazón no sale ni a golpes
es luchar contra la esencia de uno mismo.


Si de noche te sueño, y de día te siento
y a cada segundo te añoro intensamente
sintiendo un vacío inmenso ante tus ausencias
es porque ya eres parte de mi esencia humana


Amar, es tan frágil como la caricia
con la que cubro el cuerpo de un recién nacido durmiendo.
Roce delicado, lleno de afecto
con el que cubro sus sueños sin despertarlo.


No se si soy tan sólo soy una errante soñadora
de lo que si estoy segura es de haber amado con la intensidad
de mil huracanes furtivos
con la pasión de un volcán
con la irracionalidad del corazón
y la constancia siempre viva de un intenso Mar.


Amar
es sentir la caricia calida
de una mano que sin tocarte
acaricia cuerpo mismo en la lejanía.


Sino pones limites al amor.
No lo hagas esntonces al amar, no coartes el quehacer del verbo
que se hace tiempo en persona para obrar en acción.


La poesia
es la cadencia de letras sueltas
que se unen para formar palabras
que se pliegan en un orden racional
en dónde el poeta sopla su esencia

No quiero perder jamás
ni ser una perdedora
por ello soy cauta del no retorno:
al lanzar una piedra,
al pronunciar las palabras
el dejar pasar el instante oportuno.
silenciar lo que el corazón grita
pensar con la razón, los asuntos del corazón.
No robar tiempo a lo poco importante
para decirle a una persona lo especial que es en mi vida.

Soy dueña de mis recuerdos, pues nadie me robará jamás lo vivido
del futuro, solo puedo esbozar mis deseos
el tiempo que realmente he aprendido a valorar
es mi Hoy, mi presente.

Jamás podre regresar el tiempo
para comenzarlo de nuevo.
Pero se que puedo iniciar un nuevo comienzo ahora,
para poder vivir un posible final.


lunes, 1 de junio de 2009

Te deseo en cada anochecer....

Cuando en las noches intensas mil estrellas mecen nuestro lecho de rosas
La magia precede las caricias deseadas, mientras tus manos descienden
Acariciándome el vientre y estremezco ante la cercanía de tus labios
Tus manos se aferran a lo voluptuoso de mis redondeces, suaves dedos
Que perfilan mis senos deslizándote dócil en cada ondear de mi cuerpo
Vas desvelándome los rincones mas secretos en cada desnudar de mi piel
Te adentras en mí erosionándome mis ansias que gritan en gemidos
Que se alzan en el aire, ganas de ti enloquecidas en la cordura.
Una vez más soy tuya bajo el resplandor de las noches estrelladas
Ese rozar de labios que despiertan el sediento de una boca
que busca sigilosa el dulce manantial para tomar de ellos la miel que brota
besos tras besos el deseo estremece de sentirte siempre mío
el deleite sublime de sentir tus boca en mis pechos firmes deseosos de tu lujuria
descubriéndome cada recinto de placer en cada roce de tus dedos
besos ardientes en cada rozar de nuestras bocas murmurando Te Amo en cada beso…

Tuya...

Dices en silencio que te sientes ancorado a mi cuerpo de mujer
en las sombras de mil noches de amor que desgrano en tu piel.
suspiros que se convierten en eco, en nuestras noches de fantasía
y ya no quedan más los rastros de miradas que deambulan en nuestra piel
son recuerdos memoriales de ausencias plenas en la presencia afable
y me encuentro desnuda sobre tu magma a punto de estallar
distante y misteriosa la odalisca que brasea tus ansias de arribo
Luz que lleno la noche devolviéndonos el brillo a las miradas
como gotas de luz que descienden abrillantando los colores
en ese ancorar de tu ser en mi puerto anhelante de tu arribo
soy ese cuerpo que se transmuta en gotas de rocío que brotan de tu piel
Mirándote con la dulzura eterna de quien ama sin razón
te diré mientras dejo un beso en tu mirada
Toma este sopor de mujer que flamea de deseo
llena cada repliegue de mi cuerpo que estalla de deseo

Hazme tuya como jamás fui de nadie
como onda del rio deja que mueva tu cuerpo sobre el mío
mira entonces mientras abrazas este cuerpo ávida de ti
un corazón que palpita intenso ante el roce de tu piel
ante las caricias conque me pincelas con el pétalo de una flor
mientras sorbes de mi el néctar que brota de mi cuerpo
saciándote la sed de mil noches solitarias mientras me pensabas
aun sin rostro, mas en el mismo lugar donde ancoras tus maderos
sintiéndote en puerto afable y seguro.

Emancipação

Ancorado junto às deleitosas margens de teu corpo,
sinto-te minuciosamente desnudar-me neste advento,
deixando-me absorver no encanto dessa presença divina.
Magia e doce emancipação, primavera carregada de vida,
mas...sensível como as pétalas de cada flor que brota.
Fonte inesgotável de desejo que sempre me invades com tua brandura,
cálido borboletear dos prazeres mais incautos. Chilrear das aves...
Lua de prata no pensamento e minha presença constante.
Agora não mais perdido em águas revoltas de contrariedade,
sinto teu sigilo impregnado neste ar que respiro,
Agro-doce de teus encantos, ancoradouro onde me deito e descanso.
Embriaguez do espírito no ondear que me provoca ânsia,
te possuir nesta praia onde as gaivotas brindam a este amor.
Assim quero olhar o horizonte entre os aprazíveis reflexos do mar
e o brilho dos teus olhos, onde a distância não existe.
Apenas a certeza que nessa luz se encontra o interior mais profundo de nós!

Josè Paulo da Costa Ribeiro ®

En tu piel....

Imagen perteneciente a la Colección de Pinturas al Oleo

de José Paulo da costa Ribeiro ®







En medio de las aguas de nuestra laguna secreta
Lugar secreto que solo tú conoces el camino
Desnudo mi cuerpo, vistiéndole con las caricias de la luna
Esa luz que cual resplandor me cubre
Desaloja lo oscuro de una noche calma
Aguas tibias como la piel de tu cuerpo
Placer inagotable,
Siente mi piel al adentrarme en las aguas
Esperando por ti que preste entras invadiéndome las ansias.
Así suave como el remanso del agua
Claro como el rayo de luna que atraviesa el bosque
Penumbra envolvente de mágicos rectales
Deseosa de tus anhelos palpitante de placer
Seréname estas ganas de ti, en mi piel has tatuado
La gacela, el vuelo de ave sobre tu dorso
Mi regazo que invades con tu tibieza
En ese reclamo por desleírnos en el lago secreto
Vuelco en ti mis murmullos, despertándote la hombría
Jadeos que rasgan el velo del silencio
Destellos de luz sobre nuestros cuerpos
Mientras besas mis pechos, explorándolos con tus labios
Mis manos sostienen tu rostro mientras mordisqueas dulcemente
Mis salientes, endurecidas por el placer de sentirte una vez más
En medio de la noche, profanándonos el decoro


Dos miradas unidas en un sólo espacio..
en un mismo deseo y un mismo sueño.
María Lasalete Marques ®
José Paulo da Costa Ribeiro ®

Una vida.....



Una vida sin caminos programados, sólo un camino que se
desea vivir desde la esencia misma de la vida.
Un vivir sumergida en la magía de todo aquello que verdaderamente importa.

María Lasalete Marques ®