martes, 23 de marzo de 2010

Delante de ti....Yo simple


Delante de ti, pose mis sueños uno a uno
Delante de ti ningún ropaje escondió fragmento
Cuerpo y alma desnudados ante tu mirada
En ese descifrarme de tanto mirar no miraste
Que ante ti , pose mi vida mis esperanzas
Delante de ti, ningún tul cubrió mi esencia
Y aunque te cueste creerlo, no sentí vergüenza
De mostrar mis debilidades, mis carencias, mi ser mujer
Tus palabras juegan en dos tiempos, dos espacios
Mi alma y mi cuerpo apenas muestran mi presente
Y en los sueños que deposite en tus manos
Esta el mañana que deseo a tu lado en cada amanecer
Delante de ti, pose el palpitar de mujer amante
La inocencia de niña que aun cree en el mundo rosa
Cuerpo y alma desnudos ante tu mirada
Anhelando el roce de tus manos en frenesí
No vivas del recuerdo, esboza el mañana
Acredita en ti con la misma vehemencia que yo
Despierto cada mañana procurando tu mirada.

jueves, 18 de marzo de 2010

...Como aguentar este coração?...

Como aguentar este coração...
Segurar este sentimento que ambos vivemos
desde o primeiro dia?...
Envoltos no latejo deste amor.
Pulsar que só procura teu ombro,
mas que a ironia do meu degredo,
teima em hundir o teu
que batendo de igual forma no seu pulsar,
apenas reclama pela paz que eu lhe roubo
ao não deixar espaço,

Como aguentar este coração,
sempre a ser questionado por minha mente perversa,
momentos onde olvido tua essência,
honestidade e ternura que é constante e permanente...
Jardim que criamos só nosso,
mas que teimo em tragar com atitudes abruptas
e desproporcionadas, arrasando a flor que ao nascer,
me sorri todas as manhãs
e enche os dias de luz e esperança!
deixando meu corpo mergulhado num desmesurado desespero,
catapultando-me à cruel magoa
de dar ao teu o tíbio despertar de uma alba de triste decepção...

Autor: José paulo da Costa Ribeiro ®

lunes, 15 de marzo de 2010

Sonho que penetra....


Fecha os olhos e pensa nas minhas mãos percorrendo tuas redondezas
como penas roçando o distante horizonte do teu corpo
sente...as carícias, são nuvens que se espalham de excitação ao teu redor.
Olhares que são janelas de cristal perante a visão que se nos abre
Aroma a jasmim...minha flor de lotos...meu botão de rosa!
Corpos que se fundem na delicadeza de um jardim imaginário
Sente minhas mão como o alimento do teu primordial desejo,
fome que se sacia no pranto e no leito num turbilhão de emoções.
Em sensações vindas das entranhas da terra, chegando aos confins do Universo
Corpos enlaçados na luxúria da copula a dois num brinde eterno de luar
Brinde na longa noite ,que amante nos situa neste centro imenso que é só nosso!,
Deixando a alba tomar conta do nosso acordar do sonho que nos penetra!.

Autor: José Paulo da Costa Ribeiro ®

domingo, 14 de marzo de 2010

Usufruto



Sinto-me ocidental em jardim nipónico,
nas cores da Lua, todo eu a imaginar...
Percorro com as mãos devagar já afónico,
como arrepio de vento no teu âmago a brotar.

Encho-te de mimos, sou o teu jardineiro fiel,
rendo-me em teus braços libidos de flor
estendo-me na ânsia, ofereço-te o capitel,
molhado em ti, sentindo teu calor.

Usufruto e alento, de vez primordial desejo...
Caio, morro, me levanto nesse teu ar de moça!,
retorno das cinzas em torno do teu beijo,
e no alvoroço da carne toda a alma dança.

Perfilando em teus quadris apalpo-te as formas,
vivo o esplendor deste deleite que profana...
Fecundando o botão sem normas,
Madrugada de seiva que teu interior emana!.

Exótico ritual que só tu sabes-me dar,
perco-me no paradisíaco de tua pele,
ando mareado de encanto ao te lavrar...
Terra húmida onde penetro e tu penetras nele.

Autor: José Paulo da Costa Ribeiro ®

Inerte meditar



Por onde quer que ande em noites infindáveis de perseverança
e quase inerte meditar, defino caminhos e espaço no escutar atento,
provenientes dos teus passos cruzando a indulgente distância.
Surges como raio penetrante, derrubando minhas amarras num sussurro,
fazes de mim bastião e mar imenso...barco no cais embalado em silêncio,
num continuo suspirar das ondas e intuição de ambos estarmos juntos!.
Assim roço a muralha a que me acosto hesitante, entre sede ancestral e suposições e na indecisão...passo enquanto o lírio e a verdade não alcanço.
Na verdade, só tu deste-me a paz e o prazer de um porto, que aberto ao mar, me acolheu do final suposto degredo!.
Pobre poeta em desmedida decomposição sulcando as vagas em constante rebelião perdida de um oceano de desamores... ...jamais flores mortas na erosão, recordações naufragadas, lugar desabitado!.
Sei que em ti encontrei o meu porto de abrigo, luz e paixão,
num desenrolar dos sentidos, que só a Lua sabe acalentar
em noites infindáveis de perseverança e quase inerte meditar!.

Autor: José Paulo da Costa Ribeiro ®

sábado, 13 de marzo de 2010

Noite na que es presença


Muito perto de ti sentindo a aura que te envolve
Tenho o desejo apressado de morder lentamente teu pescoço
Percorrendo com meus dedos calmamente tua espinha
E ver teu peito agitado do desejo que desatinante se despe
Para sentir de perto o roce dos meus seios que delicadamente
Com teus lábios impregnas de magico prazer
Minha boca confundindo a tua num beijo húmido
Penetrando um templo de perfumes que brota
como brisa envolvente perto do mar
Para além da pele, é sentir-me rodeada das tuas querenças
que me faz manter a insónia nesta noite
Donde o sentir brota mais além do imaginável
Para transmutar no espaço e abraçar-me entre teus braços

Jamais acreditei


Jamais acreditei que mais além do sol
Um sentimento expandisse para nascer do acaso
Guardei entre minhas mãos as lembranças
E deixe que tu alimentasses o desejo de viver novamente
Teu amor; teus segredos; teu aroma, tua pele
Arrancou do silencio o murmúrio dum te Amo
Quero-te encontrar cada dia, cada noite, cada despertar
Sentir teu carinho avivar o que encontro e sinto ração
De sentir-me viva neste Amor que grito
Pois hoje mais que nunca acredito que mais além do sol
O que nos une tornou-se na minha mais bela razão de ser

So sei que te amo.


Sou tua voz murmurada no silencio
O olhar da tua sombra que te vê a furtivas trás o cortinado
E sucumbe quando te observa em segredo
enquanto dormitas os pensamentos pintados de sonhos
Somos esse sonho que te estremece a pele
E faz do homem criança em braços da vida
Vencendo a dor de historias vividas
Despertando envolto dum manto de esperança
Sou tua voz murmurada no silencio
Nessa carícia arrancada trás cada beijo
que deixo sobre teus medos enchendo-os de brilho que ilumina
Do silencio segredando entre a nudez que cobrimos
Tornamo-nos amantes que se anelam entre sonhos

Por amar-nos


Talvez esta noite, como outras tantas noite de luar enchido
Nossas historias se escrevam com a gema dos dedos
Talvez esta noite sobre um céu enrijecido
Navegue com meus dedos teu corpo
Doce poção vertida de dois universos diferentes
Dormir em braços do vento a intempérie sobre teu peito
Ouvindo as pegadas da chuva sobre o telhado
Talvez hoje é o tempo certo dos olhares que trocamos
Para dizermo-nos o quanto nos amamos
Deixar que a mesma agua nos queime os desejos
Entregados na luxúria da noite baixo o luar indiscreto
Desse sentir que me brindas docemente noite trás noite
Emerge entre nós estrelas que titilam, luzeiros e cometas
Numa dança ignotas que se torna cometa desafiando-nos o anseio
Talvez esta noite, como outras tantas noites de luar nu
Aparecemos entrelaçados com os corpos nua
Vestidos de ambição furtando a força das aguas que se encrespam
Nesse ritual eterno que nos professamos por amar-nos

viernes, 12 de marzo de 2010

No consigo conciliar el sueño


No consigo conciliar el sueño esta noche
Siento mi piel humedecida de sudor
Y mil vueltas cual peonza doy en mi lecho
No se si el calor tras las escasas primeras lluvias que caen
O es este deseo loco de poder sentir tu piel
que como mitad de luna
Despierta en mi la pasión y el deseo
Abro los ventanales y dejo que el viento con olor a tierra mojada
Me traiga los pétalos de una rosa que dejaste en el lecho.
Fresca brisa con aroma, que vuelve mis deseos fecundos
Mujer indomable que va tras el rastro de sus sueños
Que siente entre tus brazos la razón de su existencia
Suspiros intranquilos que en el insomnio busca tu piel
Mis manos ariscas divagan en el torrente de mi cuerpo
Perfilando el tuyo lejano mientras murmullo
Toca mi piel enardecida con la yema de tus dedos
Siente como mi hoguera recorre tu cuerpo
Haciendo que tu sangre se concentre en tu hombría
Esencia de fuegos que encrespan nuestros cuerpos
Convirtiendo la lujuria en punta de lanza
Que anclas en mis entrañas, espasmos que ondean mi vientre
Sutil silueta de contornos suaves humedecidos
Momento fugaz de fantasía plena, de caricias mordaces
No consigo conciliar el sueño esta noche
Siento mi piel humedecida de sudor
Y mil vueltas cual peonza doy en mi lecho
No se si el calor tras las escasas primeras lluvias que caen
O una vez más este deseo abierto de ser parte de tu cuerpo
De tu esencia, del palpitar de tus deseos

jueves, 11 de marzo de 2010

Sentimiento Noble


He sentido la melodía dulce, del sentimiento noble
La dulce estancia reposada entre tus brazos
El calor que emana tu cuerpo desnudo cubierto por mí
Encendiendo pasión, lujuria y a la vez ilusión
Manos que juguetean entre las siluetas
evocando cuentos de sirena
Recorriendo toda magia posible
He sentido el murmullo vivo q
ue llega hasta los confines de mi alma
Alimentando el deseo perenne de permanecer entre tus piernas
Inventándonos sueños como si nada.
Serpentearte y con mi lengua encontrar el oasis
Dónde apacigüe mi sed,sorber de la fuente misma,
perfilando sus formas, beber su agridulce néctar,
estallar a la vez entre jadeos
Y el corazón queriendo salir de nuestros cuerpos.

viernes, 5 de marzo de 2010

Es a ti Paulo al que murmullo....


En mi pecho palpitante, el yelmo envolvente
Le ha cubierto silenciosamente
En mi mirada tu rostro como sánscrito
Nacido del repliegues de las olas
Fuerte como oleaje encrespado
En ese amanecer que descubre la floresta
Entre el lago de cisnes a nuestra espera
La luz del sol marca camino
Manos que se hacen fortaleza
De un sentir que se expande
Y hoy mas que nunca el te quiero
Se convirtió en te amo
Y sin duda es a ti Paulo al que grito
En el silencio, en la piel, en el alma
Que te convertiste en sosiego en el hombre que amo.

Antorcha encendida


Cuando distantes nuestros cuerpos deambulan
tu aroma escaso perdido en la distancia
Cierro mis ojos y relajo mis hombros
En ese instante tu presencia me invade
Alzo mi rostro y siento en mi cuello tus besos
En mi dorso tus manos desvistiéndome.
Mi cuerpo como antorcha encendida
Busca el soporte de tu cuerpo.

Lembrança



Desde aquele primeiro Outono
me tatuaste uma gaivota na alma...
Deixaste-me na alquimia do teu adorno
em forma de anjo em tarde calma.

Então o tempo passou de ser inerte,
A anfitrião alado e velos
Roubando-me a ausência de verte,
espalhando ternura e amor entre nós.
Se a vida é um tesouro
tu és nele toda a riqueza...
Assim te vejo deste miradouro,
que faz do nosso sonho proeza.

Chegaste como anjo à minha vida,
nasceste em mim como uma rosa...
Ficaste por mim louca perdida,
e eu perdido em tua forma airosa!.

miércoles, 3 de marzo de 2010

Conjugação de sentimentos!




Senso unânime fluindo em bom tom ao cruzar o céu nas asas do meu amor!
Faces juntas em minha antevisão...Fogo e emoção, quando o unir da pélvis,
penetra na mais bela relação laxativo em que o prazer e gozo se confundem.
Abrangente libação nesta narrativa que nos envolve...Qualidade intrínseca,
Donde dois amantes brindam com o fluído apaziguador, que derramamos,
na luxúria ou paixão, sobre nossos corpos sempre em chamas.
Conjugar dos sentidos em extenso mar azul, reflexo gerador de actos agrestes
vindos das profundezas, ficando meigamente a descoberto no discreto do espaço
envolvente num todo e abrangente aberto a copular.
Delimites do imaginário no tangível do pensamento, que em voo descendente, se materializa num roçar a carne em pura sofreguidão, sempre presente ao contacto deste nosso desejo constante e permanente!.

Autor: José Paulo da Costa Ribeiro

Teu tempo, meu sentir....


Lírio branco, papiro escrito com alma
Sentido no peito em cada palpitar de amor
Nesses caminhos incertos
Teus braços como pilastra
Mantiveram meus passos erguidos
Nesse lago, donde a profundidade
Torna ao olhar as aguas turbas
Cuidaste de mim com beleza de lótus
Hoje, certeza que abraço sem medo, nem duvidas
Sem ataduras que me obriguem grito ao Mundo que te amo
Cofre que sempre tens uma prenda de vida
Para cobrir meus sonhos negados a fenecer
Meu corpo anela tua cercania, respira do teu bafo
Se alimenta dia a dia dessa vida que construímos a dois
Desses sonhos que se traçam num debuxo
Frases tatuadas na pele, em sussurros de noites entregadas
Em dias de descobertas intensas, donde sem hora nem tempo
Nossos corpos se acoplam, para ser um só no sentir deste Amor.
Dos miradas unidas en un sólo espacio..
en un mismo deseo y un mismo sueño.
María Lasalete Marques ®
José Paulo da Costa Ribeiro ®

Una vida.....



Una vida sin caminos programados, sólo un camino que se
desea vivir desde la esencia misma de la vida.
Un vivir sumergida en la magía de todo aquello que verdaderamente importa.

María Lasalete Marques ®