Cada instante compartido, sentir e viver aquilo jamais vivido
Instantes inconfessos de paixões desejadas por pudor
Assim quero uma e outra vez amar-te na plenitude do tempo
Sem manilhas que marquem as horas e nos ditem o como ser nos mesmos
Olhos que se cerram ao deleite de carícias
Lábios que se anteparem no saborear da pele que titila de gozo.
Cada instante compartido, sentir e viver aquilo jamais sentido
A linguagem do sentir transcrita na pele como ar envolvente
Silencio que ondeia no olhar que abrilhanta como fogo que arde
Ideias e desejos exacerbados em harmonia doce em cada preludio e entrega.
Duas essências ao final do caminho amando-se com tempo o sem ele
Numa só realidade plausível num leito aquecido de sentimento.
