domingo, 14 de febrero de 2010

Rendição


O murmurejo tornasse eco que se ouve para alem dum horizonte
Neste jogo clandestino de olhares ternos, enquanto vais pincelando
Olho teu perfil atento aos detalhes, nos que pões toda a atenção
E eu no improviso vou distraindo a tua atenção
Até ser dona plana dos teus desejos, levantas teu rosto ao prazer
enquanto levemente mordo tua orelha, percorro teu pescoço
E minhas mãos, entre tua roupa acaricias teu peito,
cobrindo-te deste sentimento que despertas em mim.
Sem importar o lugar nem o tempo o desejo alimenta este anelo
Que se deseja explorado na pele nua, nas entranhas humedecidas.
Rendido ao meu tacto, bravio de luxúria junto de mim
Criamos poema no ondular de nossos corpos, fogo que nos consome
Sem ardor, nem tempestade que o abrande.
No único anseio de colmar-nos de amor em cada rendição ao desejo da carne.
Dos miradas unidas en un sólo espacio..
en un mismo deseo y un mismo sueño.
María Lasalete Marques ®
José Paulo da Costa Ribeiro ®

Una vida.....



Una vida sin caminos programados, sólo un camino que se
desea vivir desde la esencia misma de la vida.
Un vivir sumergida en la magía de todo aquello que verdaderamente importa.

María Lasalete Marques ®