martes, 3 de febrero de 2009

No vento meu Sussurro...


Quando sintas descender o sol para além do horizonte
o vento envolver-te docemente eriçando-te a pele.
Sentires o murmurejo do vento entres a folhagens da árvores
E avistares o planejar das asas de uma gaivota distante
Não perguntes se é real ou não o que sentes nesse instante.
Nem se os sonhos ansiados são o nosso presente incrédulo
Fecha levemente teus olhos e deixa que seja o tacto do teu corpo
sentido visual que te rumoreje que é o meu corpo descarnado
Que chega a ti como a mais deleitosa meiguice
Desprendendo do infinito as estrelas numa corrida fugaz
Para encher de luz a tuas noites solitárias
donde urgido ao travesseiro intentas defrontar-me
Luzes que como pirilampos aclaram os medos
Luxúria que faz-te abraçar o lume das brasas que meu corpo acende
O suor feito orvalho que expele a tua pele comprazida
Sou essa bruma que envolve teu leito e se lega sobre ti.
Aroma que antevês sem saber de donde brota.
Não perguntes, só fecha levemente teus olhos
e deixa que seja o tacto do teu corpo
O sentido visual que te rumoreje que é o meu corpo descarnado
Que chega a ti para fazer-te sentir o que jamais alguém permitiu-te descobrir,
Que és a força e a razão pela qual um coração distante por ti lateja
Deixando no vento meu sussurro, deste Amor que te pertence.

Dos miradas unidas en un sólo espacio..
en un mismo deseo y un mismo sueño.
María Lasalete Marques ®
José Paulo da Costa Ribeiro ®

Una vida.....



Una vida sin caminos programados, sólo un camino que se
desea vivir desde la esencia misma de la vida.
Un vivir sumergida en la magía de todo aquello que verdaderamente importa.

María Lasalete Marques ®